post de
ir 76 de HambourgLe Corps Expéditionnaire Portugais (CEP) est composé des unités suivantes en France :
Quartel-General do Corpo;
Quartel-General da 1ª Divisão;
Quartel-General da 2ª Divisão;
Infantaria:
1ª, 2ª, 3ª, 4ª, 5ª e 6ª Brigadas (cada uma englobando um Quartel-General, 4 Batalhões de Infantaria e uma Bataria de Morteiros Ligeiros de 75 mm);
A 1ª Brigada (da 1ª Divisão), era constituída pelo Batalhão Inf. n.º 21 (Covilhã), Batalhão Inf. n.º 22 (Portalegre), Batalhão Inf. n.º 28 (Figueira da Foz) e Batalhão Inf. n.º 34 (Mangualde).
A 2ª Brigada (da 1ª Divisão), era constituída pelo Batalhão Inf. n.º 7 (Leiria), Batalhão Inf. n.º 23 (Coimbra), Batalhão Inf. n.º 24 (Aveiro) e Batalhão Inf. n.º 35 (Coimbra).
A 3ª Brigada (da 1ª Divisão), era constituída pelo Batalhão Inf. n.º 9 (Lamego), Batalhão Inf. n.º 12 (Guarda), Batalhão Inf. n.º 14 (Viseu) e Batalhão Inf. n.º 15 (Tomar).
A 4ª Brigada (da 2ª Divisão), era constituída pelo Batalhão Inf. n.º 3 (Viana do Castela), Batalhão Inf. n.º 8 (Braga), Batalhão Inf. n.º 20 (Guimarães) e Batalhão Inf. n.º 29 (Braga).
A 5ª Brigada (da 2ª Divisão), era constituída pelo Batalhão Inf. n.º 4 (Faro), Batalhão Inf. n.º 10 (Bragança), Batalhão Inf. n.º 13 (Vila Real) e Batalhão Inf. n.º 17 (Beja).
A 6ª Brigada (da 2ª Divisão), era constituída pelo Batalhão Inf. n.º 1 (Lisboa), Batalhão Inf. n.º 2 (Lisboa), Batalhão Inf. n.º 5 (Lisboa) e Batalhão Inf. n.º 11 (Évora).
Artilharia:
1º, 2º, 3º, 4 º, 5º e 6º Grupos de Batarias de Artilharia (cada um englobando 3 Batarias de 8 Peças de 75 mm e uma Bataria de 4 Obuses de 114 mm);
1ª, 2ª, 3ª, 4ª, 5ª e 6ª Batarias de Morteiros Médios de 152 mm;
1ª e 2ª Batarias de Morteiros Pesados de 236 mm;
Engenharia:
Companhia de Telegrafistas de Corpo;
1ª e 2ª Companhias Divisionárias de Telegrafistas;
Secção de Telegrafia sem Fios (englobando 2 subsecções divisionárias);
1ª e 2ª Companhias de Sapadores de Corpo;
1ª, 2ª, 3ª, 4ª, 5ª e 6ª Companhias Divisionárias de Sapadores Mineiros;
Secção de Pombais Militares;
Batalhão de Mineiros;
1º e 2º Grupos de Companhias de Pioneiros;
Metralhadoras:
1º, 2º, 3º, 4º, 5º e 6º Grupos de Metralhadoras (cada um englobando 2 Batarias de Metralhadoras Pesadas de 7,7 mm);
Serviço de Saúde:
1ª, 2ª, 3ª, 4ª e 5ª Ambulâncias;
1ª e 2ª Colunas Automóveis de Transporte de Feridos;
1ª, 2ª, 3ª, 4ª, 5ª e 6ª Secções Hipomóveis de Transporte de Feridos;
Outros:
Grupo de Esquadrões de Cavalaria, transformado em Grupo de Companhias de Ciclistas;
1ª e 2ª Secções Divisionárias de Observadores;
1ª e 2ª Secções Móveis Veterinárias;
1º e 2º Trens Divisionários;
1º e 2º Grupos Automóveis;
1ª e 2ª Companhias de Serviços Auxiliares.
Base de Retaguarda:
Quartel-General da Base;
1º, 2º e 3º Depósitos de Infantaria;
Depósito de Cavalaria;
Depósito de Remonta;
Depósito Misto;
Depósito(s) Disciplinar(es);
Tribunal de Guerra da Base;
C.M.C.A.;
Hospital Cirúrgico;
Hospital de Medicina e Depósito de Convalescentes;
Estação de Evacuação;
Depósito de Material de Engenharia;
Depósito de Material de Guerra;
Depósito de Material Sanitário;
Depósito de Material Veterinário;
Depósito de Material de Subsistências;
Depósito de Material de Fardamento e Aquartelamento;
Depósito de Material de Bagagens;
Oficina de Montagem de Munições de 75 mm
Corpo de Artilharia Pesada, englobando 2 Grupos, cada um com uma Bataria de Obuses de 233 mm, uma Bataria de Obuses de 202 mm e uma Bataria de Obuses de 152 mm;
Batalhão de Sapadores de Caminhos de Ferro;
Companhia de Projectores de Campanha.
Le casque ( notez la couleur bleue
) du 2ème groupe de batterie d’artillerie que vous voyez ci dessus à un 2 jaune qui surmonte deux canons croisés
post d'
ALVFLa composition de l'armée portugaise mentionnée en tête de ce sujet doit dater du printemps 1918 car on y trouve pas trace de la période française du "Corps portugais d'artillerie lourde".
En effet, par convention en date du 17 mai 1917, les gouvernements français et portugais ont décidé de la mise sur pied de 15 à 30 batteries d'Artillerie Lourde à Grande Puissance (A.L.G.P) servies par des artilleurs portugais sous commandement portugais avec l'aide d'une mission française destinée à former les personnels portugais sur des matériels français, notamment d'A.L.V.F.
Les artilleurs portugais ont d'abord été envoyés au Centre de formation de Bailleul-sur-Thérain (près de Beauvais) afin de s'instruire sur des matériels d'A.L.V.F de 32 cm et de 19 G. La mission française était dirigée par le chef d'escadron Châtenet, commandant d'un groupe mixte de 32 cm et détaché auprès de l'Armée portugaise.
Les artilleurs portugais bénéficiaient en France d'une excellente réputation, ils servaient au Portugal des matériels de campagne et de montagne Schneider et l'artillerie portugaise avait réalisé en 1904-1905 une "première mondiale" en adoptant une batterie d'artillerie lourde automobile (obusiers de 15 cm Schneider remorqués par tracteurs à essence Brillé construits par Schneider).
Malheureusement, le colonel portugais en charge de cette mise sur pied fit preuve d'une rare incompétence et fut d'ailleurs relevé de son poste et remplacé au début de 1918.
Malgré tout, les artilleurs portugais ont tiré leurs premiers coups de canon d'A.L.V.F de 32 cm sur des objectifs ennemis au début du mois de mars 1918 en Champagne.
Le Corps Portugais d'Artillerie Lourde est toutefois envoyé peu après dans le secteur de l'Armée britannique qui lui fournit des mortiers lourds.
Plusieurs batteries d'A.L.V.F portugaises ont continué leur instruction en France sur des matériels de 19 G mais ont rejoint le gros de leur armée à l'été 1918 après les désastres anglo-portugais d'avril 1918 dans le Nord de la France.
Il est curieux que plusieurs sources portugaises fassent le silence complet sur cet épisode, pourtant bien documenté dans les archives françaises.